Mais de quatro centenas de milhares de anos após o aparecimento do Homem no planeta Terra e do seu já velho convívio de dois mil anos com os fenómenos religiosos, a civilização humana encontra-se, hoje mais do que nunca, marcada por sucessivas mudanças, que alteram significativamente o mundo e a sociedade, de uma forma tão acentuada como perigosa, em virtude do Homem não ter sido minimamente capaz, até agora, de se domesticar e disciplinar convenientemente a si próprio, neste já longo intervalo de tempo.
De facto, mais nenhuma outra espécie terrestre, viva ou já extinta, terá provocado tantas alterações visíveis à face do planeta, como sempre fez e continua a fazer a espécie humana.
Aliás, além da própria fisionomia da Terra, que o Homem se encarregou de moldar, à medida das suas crescentes necessidades e das suas desvairadas ambições, esse mesmo Homem, sempre se arrogou o direito absoluto de se comportar como sendo o único dono de todas as outras formas de vida, que domina a seu bel-prazer, tais como a flora e a fauna, que sempre foram e irão continuar a ser, de um ponto a outro de um planeta, aliás, já adoentado, as martirizadas vítimas da sua omnipresente intervenção.
Por outras palavras, mesmo que amanhã se extinguisse a espécie humana, o planeta Terra nunca poderia esconder as marcas da passagem do Homem, em todos os continentes, ilhas, mares e oceanos.
Contudo, o Homem não se limita a desfigurar o planeta azul e prejudicar as outras espécies vivas, também desenvolve muita força, imaginação, paralelamente a uma estranha forma de sado-masoquismo, para lesar gravemente os seus próprios interesses e os dos seus semelhantes.
De facto, a atitude cada vez mais conflituosa e destruidora do Homem, já não se contenta em ser dominadora, com o intuito de garantir a sobrevivência da sua espécie, ele age, quase permanentemente, de maneira a apaziguar os seus desmedidos apetites de ganância e de egoísmo exacerbados, dando asas a uma estupidez mórbida que infelizmente, parece não ter limites.
Aliás, como sabemos, essa dita humanidade já conseguiu a “proeza” de tornar inumanos, vários dos aspectos particulares que a caracterizam. Existem, de facto, muitos profetas da desgraça que só sabem aniquilar, matar, destruir tudo e todos para tentar impor à sociedade em geral, as suas ideias, lamentavelmente tão loucas como mortíferas.
Se colocarmos nos dois pratos da balança, o bom de um lado e o mal no outro, verificamos, com uma imensa tristeza, que os adeptos do “quanto pior, melhor”, ultrapassam nitidamente em números e peso, os que ainda, teimosamente, persistem em ser bons e divulgam generosamente esse bem à sua volta, sem pedir nada em troca.
Tendo o comum dos mortais plena consciência de que a sua permanência na Terra não ultrapassa o curtíssimo tempo de uma vida humana, o comodismo, a avidez e a agressividade do Homem parecem ser hoje, e cada vez mais, os meios ideais para justificar todos e quaisquer comportamentos, preferencialmente, os que consistem em servir-se apressadamente em proveito próprio, ignorando, profunda e lamentavelmente que estão rodeados de outras pessoas, que também tem igual legitimidade em desejar o mesmo. O altruísmo já teve melhores dias e já não falta muito para que essa palavra e essa forma de se relacionar com os outros, tenham por derradeiro lugar, as páginas do dicionário e dos livros de História, respectivamente.
O caricato da questão, é que, enquanto o Homem se convence que esse tipo de atitudes é o único, ou pelo menos o meio mais eficaz para alcançar os seus objectivos de gozo e de pseudo felicidade individual, ele acaba, fatalmente, por colher de volta, uma série infinita de dissabores, que só servem para prejudicá-lo física, económica e intelectualmente !
Afinal, será que a estupidez conseguiu suplantar definitivamente a inteligência ?
É infinitamente triste verificar, que a evolução cada vez mais acelerada da sociedade humana, está metamorfoseando um planeta, outrora lindo e acolhedor, num verdadeiro campo de batalhas, onde os muitos defeitos e vícios do Homem, transformados em verdadeiras e infalíveis armas, poderão vir a ferir de morte a humanidade inteira e encaminhá-la em direcção a um autêntico inferno de onde ninguém regressa, caso não se verifique uma garantida mudança de rumo, num futuro a médio ou curto prazo.
Curiosamente, e algumas pessoas têm plena consciência disso, essa situação poderia mudar significativamente sem que sejam necessários grandes dispêndios de energia e de dinheiro.
Bastaria que o Homem, esse animal de contrastes e de extremos, comprovadamente capaz de ser tão positivo como negativo, quando quer, fizesse prova evidente de boa vontade e se decidisse finalmente a fazer um uso subtil da sua própria inteligência, conjugando a mesma com as suas extraordinária capacidades de adaptação, colocando-as ao serviço do bem e não do lado do mal. Só isso, seria o suficiente para transformar o actual clima de permanentes tensões, agressões físicas e verbais entre pessoas, raças, culturas e religiões, num autêntico paraíso terrestre, onde brilharia, enfim, merecidamente, a alegria de viver e uma incomensurável felicidade, graças à sobreposição das extraordinárias virtudes humanas sobre os conhecidos e malfadados defeitos e fraquezas do indivíduo. Importa e urge substituir a actual cultura da violência por uma cultura de paz e de divulgação dos valores morais; a saúde e a sobrevivência da humanidade irão depender dessa mudança de rumo.
Da mesma forma que são necessários mexer muitos menos músculos para fazer um sorriso rir do que para fazer uma cara feia, também é infinitamente mais simples e muito mais empolgante respeitar, saber apreciar, amar e acarinhar o nosso semelhante, do que odiá-lo e combatê-lo repetidamente, até a exaustão, num combate desprovido de qualquer lógica e com a agravante de nem sequer ter um fim à vista.
Porque será que, todos nós, salvo raras excepções, deixamos e pactuamos com esta espiral infernal de insegurança permanente, de violência e de morte, que só conduzem a humanidade inteira para o abismo que ninguém, no seu juiz normal, pode verdadeiramente querer ? A felicidade genuína e benfeitora, aliada ao maravilhoso prazer de viver em paz, com respeito e em plena harmonia connosco e com o nosso semelhante, é parecida como um estado de desafogo financeiro e seu consequente bem estar individual e social. Uma vez que o experimentamos, dominamos e extraímos dele todo o proveito possível, torna-se impensável fazer conscientemente um regresso ao passado, aceitar tacitamente voltar ao tempo onde a falta de dinheiro era sinónimo de uma indisfarçável angústia e de sofrimentos diversos.
Como já disse aqui, nesta tribuna livre de opiniões, aberta a todos os homens de boa vontade e não só, numa anterior mensagem: Viva o Bom, o Bonito e o Belo, Honra lhes seja feita, sabendo que está ao nosso alcance acarinhar os anjos, as sereias e outras divindades vindas do paraíso, deixando definitivamente o diabo e seus maléficos diabretes, consumirem-se lenta e seguramente nas insondáveis profundezas da fornalha do inferno.
De facto, mais nenhuma outra espécie terrestre, viva ou já extinta, terá provocado tantas alterações visíveis à face do planeta, como sempre fez e continua a fazer a espécie humana.
Aliás, além da própria fisionomia da Terra, que o Homem se encarregou de moldar, à medida das suas crescentes necessidades e das suas desvairadas ambições, esse mesmo Homem, sempre se arrogou o direito absoluto de se comportar como sendo o único dono de todas as outras formas de vida, que domina a seu bel-prazer, tais como a flora e a fauna, que sempre foram e irão continuar a ser, de um ponto a outro de um planeta, aliás, já adoentado, as martirizadas vítimas da sua omnipresente intervenção.
Por outras palavras, mesmo que amanhã se extinguisse a espécie humana, o planeta Terra nunca poderia esconder as marcas da passagem do Homem, em todos os continentes, ilhas, mares e oceanos.
Contudo, o Homem não se limita a desfigurar o planeta azul e prejudicar as outras espécies vivas, também desenvolve muita força, imaginação, paralelamente a uma estranha forma de sado-masoquismo, para lesar gravemente os seus próprios interesses e os dos seus semelhantes.
De facto, a atitude cada vez mais conflituosa e destruidora do Homem, já não se contenta em ser dominadora, com o intuito de garantir a sobrevivência da sua espécie, ele age, quase permanentemente, de maneira a apaziguar os seus desmedidos apetites de ganância e de egoísmo exacerbados, dando asas a uma estupidez mórbida que infelizmente, parece não ter limites.
Aliás, como sabemos, essa dita humanidade já conseguiu a “proeza” de tornar inumanos, vários dos aspectos particulares que a caracterizam. Existem, de facto, muitos profetas da desgraça que só sabem aniquilar, matar, destruir tudo e todos para tentar impor à sociedade em geral, as suas ideias, lamentavelmente tão loucas como mortíferas.
Se colocarmos nos dois pratos da balança, o bom de um lado e o mal no outro, verificamos, com uma imensa tristeza, que os adeptos do “quanto pior, melhor”, ultrapassam nitidamente em números e peso, os que ainda, teimosamente, persistem em ser bons e divulgam generosamente esse bem à sua volta, sem pedir nada em troca.
Tendo o comum dos mortais plena consciência de que a sua permanência na Terra não ultrapassa o curtíssimo tempo de uma vida humana, o comodismo, a avidez e a agressividade do Homem parecem ser hoje, e cada vez mais, os meios ideais para justificar todos e quaisquer comportamentos, preferencialmente, os que consistem em servir-se apressadamente em proveito próprio, ignorando, profunda e lamentavelmente que estão rodeados de outras pessoas, que também tem igual legitimidade em desejar o mesmo. O altruísmo já teve melhores dias e já não falta muito para que essa palavra e essa forma de se relacionar com os outros, tenham por derradeiro lugar, as páginas do dicionário e dos livros de História, respectivamente.
O caricato da questão, é que, enquanto o Homem se convence que esse tipo de atitudes é o único, ou pelo menos o meio mais eficaz para alcançar os seus objectivos de gozo e de pseudo felicidade individual, ele acaba, fatalmente, por colher de volta, uma série infinita de dissabores, que só servem para prejudicá-lo física, económica e intelectualmente !
Afinal, será que a estupidez conseguiu suplantar definitivamente a inteligência ?
É infinitamente triste verificar, que a evolução cada vez mais acelerada da sociedade humana, está metamorfoseando um planeta, outrora lindo e acolhedor, num verdadeiro campo de batalhas, onde os muitos defeitos e vícios do Homem, transformados em verdadeiras e infalíveis armas, poderão vir a ferir de morte a humanidade inteira e encaminhá-la em direcção a um autêntico inferno de onde ninguém regressa, caso não se verifique uma garantida mudança de rumo, num futuro a médio ou curto prazo.
Curiosamente, e algumas pessoas têm plena consciência disso, essa situação poderia mudar significativamente sem que sejam necessários grandes dispêndios de energia e de dinheiro.
Bastaria que o Homem, esse animal de contrastes e de extremos, comprovadamente capaz de ser tão positivo como negativo, quando quer, fizesse prova evidente de boa vontade e se decidisse finalmente a fazer um uso subtil da sua própria inteligência, conjugando a mesma com as suas extraordinária capacidades de adaptação, colocando-as ao serviço do bem e não do lado do mal. Só isso, seria o suficiente para transformar o actual clima de permanentes tensões, agressões físicas e verbais entre pessoas, raças, culturas e religiões, num autêntico paraíso terrestre, onde brilharia, enfim, merecidamente, a alegria de viver e uma incomensurável felicidade, graças à sobreposição das extraordinárias virtudes humanas sobre os conhecidos e malfadados defeitos e fraquezas do indivíduo. Importa e urge substituir a actual cultura da violência por uma cultura de paz e de divulgação dos valores morais; a saúde e a sobrevivência da humanidade irão depender dessa mudança de rumo.
Da mesma forma que são necessários mexer muitos menos músculos para fazer um sorriso rir do que para fazer uma cara feia, também é infinitamente mais simples e muito mais empolgante respeitar, saber apreciar, amar e acarinhar o nosso semelhante, do que odiá-lo e combatê-lo repetidamente, até a exaustão, num combate desprovido de qualquer lógica e com a agravante de nem sequer ter um fim à vista.
Porque será que, todos nós, salvo raras excepções, deixamos e pactuamos com esta espiral infernal de insegurança permanente, de violência e de morte, que só conduzem a humanidade inteira para o abismo que ninguém, no seu juiz normal, pode verdadeiramente querer ? A felicidade genuína e benfeitora, aliada ao maravilhoso prazer de viver em paz, com respeito e em plena harmonia connosco e com o nosso semelhante, é parecida como um estado de desafogo financeiro e seu consequente bem estar individual e social. Uma vez que o experimentamos, dominamos e extraímos dele todo o proveito possível, torna-se impensável fazer conscientemente um regresso ao passado, aceitar tacitamente voltar ao tempo onde a falta de dinheiro era sinónimo de uma indisfarçável angústia e de sofrimentos diversos.
Como já disse aqui, nesta tribuna livre de opiniões, aberta a todos os homens de boa vontade e não só, numa anterior mensagem: Viva o Bom, o Bonito e o Belo, Honra lhes seja feita, sabendo que está ao nosso alcance acarinhar os anjos, as sereias e outras divindades vindas do paraíso, deixando definitivamente o diabo e seus maléficos diabretes, consumirem-se lenta e seguramente nas insondáveis profundezas da fornalha do inferno.
1 comentário:
Este texto transpira verdades que muitos já conhecem mas que só alguns tentam contrariar à sua escala,claro, mas por vezes com resultados que nos incentivam a continuar. Mantenho a esperança no ser humano porque felizmente há muitos que valem a pena. E para já sugiro que tentemos chamar para perto de nós os "maléficos diabretes" porque se os conseguirmos modificar a seguir podemos tentar inverter o estado do diabo, seja lá o que "isso" fôr. Continuamos em sintonia.
AS
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