- Quem se lembra da quantidade e nomes dos partidos e coligações políticos que viram a luz do dia neste cantinho à beira-mar plantado, agora apelidado de West Coast da Europa, entre 1974 e 2008?
- Quem se lembra dos nomes dos respectivos dirigentes e outros responsáveis destas organizações, alem das numerosas indispensáveis e caricatas figuras que lhes deram voz ao longo do tempo ? Pois é, como diz a sabedoria popular, o povo tem a memória curta. Uma coisa é certa, foram muitos, mesmo muitos os que por ai passaram e os que por lá andam ainda incansavelmente.
- Quem se lembra de todas as belas, maravilhosas, cativantes, corajosas e omnipresentes promessas que os mesmos senhores dirigiram aos cidadãos, eleitores e contribuintes durante as incessantes e sempre iguais campanhas eleitorais e fora delas ?
- Quem se lembra de como estava, há trinta e quatro anos atrás, o estado da Nação portuguesa e de quantas eram as suas reservas monetárias, incluindo a “famosa” pesada herança de “apenas” 958 toneladas de ouro, acumuladas pelo antigo ditador e seu abominável regime ? Considerando o estado verdadeiramente decrépito do actual Estado da Nação, quem não sabe e não sofre diariamente na pele, das lamentáveis consequências da preciosa e permanente ajuda que, desinteressadamente,(claro), deram todos os partidos políticos, coligações políticas, dirigentes políticos, responsáveis políticos e outras indispensáveis e caricatas figuras políticas neste intervalo ?
Quem se lembra e sabe enumerar “todas” as promessas que acabaram “acidentalmente” por ser cumpridas desde então ?
- Quem sabe o exorbitante montante de dinheiro, em Escudos e agora em Euros, que a generosa U.E aceitou dar, (a fundo perdido) à Nação Portuguesa, com o objectivo de a mesma recuperar o indesmentível atraso que a separava do resto da Europa ? Como toda a gente sabe, o referido atraso nunca foi vencido nem recuperado e dentro de pouco tempo, fechará definitivamente a torneira europeia dos fundos estruturais e preciosas ajudas comunitárias. E depois, já imaginaram!!! Se é difícil agora, tentam antecipar-se a um futuro sem ajudas !!!
- Quem se recorda de como estava, social e economicamente o país vizinho, quando o outro ditador ibérico desapareceu da cena política e quem não sabe do gigantesca caminho, rumo ao desenvolvimento sustentado, que o mesmo vizinho soube dar num igual espaço de tempo ? Alguém tem dúvidas das diferenças abismais que separam hoje as nossas duas Nações e suas respectivas economias, sabendo que a Espanha de hoje se orgulha de ter a maior taxa de crescimento de toda a U.E (3.8 %, o dobro da nossa)?
- Quem não sabe que hoje e cada vez mais, os ricos deste cantinho, são, (infelizmente para nós), cada vez mais ricos e que os pobres do mesmo cantinho, são (felizmente para eles) cada vez e escandalosamente mais pobres ?
- Quem não sabe que, enquanto se pagam vencimentos principescos e se oferecem regalias e reformas de luxo a determinados responsáveis políticos com cargos públicos e que a população, perigosamente endividada, se vê obrigada a contar os cêntimos de Euros, os cinco maiores bancos deste cantinho lucraram em 2007 a modesta soma de : 3.000.000.000 de Euros, alguma coisa de perfeitamente banal que, na moeda antiga, equivaleria a : 601. 146. 000. 000, 00 de Escudos (Ouro)!!! Se não me engano, lê se da seguinte forma: seiscentos e um mil cento e quarenta e seis milhões de Escudos !!!!
- Quem não está ainda convencido de que, os tais partidos políticos, coligações políticas, dirigentes políticos, responsáveis políticos e outras indispensáveis e caricatas figuras políticas têm as suas indesmentíveis e pesadas responsabilidades neste autêntico descalabro socioeconómico a que chegamos ?
- Quem ainda está convencido que, caso estes senhores e donos da política, sempre prontos a adormecer-nos com belas e bonitas palavras, permaneçam no poder deste país, a situação se irá agravar ainda substancialmente para cada um de nós ?
- Quem concordará com a seguinte ideia: Se está comprovado e assente, que esta política e estes senhores e donos da política não servem os reais interesses do país e da sua sacrificada população, nem hoje, nem amanhã, teremos então que encontrar soluções alternativas. Quais ? Por exemplo, substituir integralmente estes senhores bem falantes, por técnicos especializados nas diversas tarefas da gestão do Estado e das sua repartições, institutos e outros organismos. Nem será necessário inventar nada. Bastará proceder de forma idêntica ao sector privado, que também gere pessoas, valores materiais, propriedades e outros tantos bens e serviços. Da mesma forma que a lei (destes senhores) impõe nas grandes empresas a presença de sindicatos, delegados sindicais, comissões de várias ordens para controlar a actividade patronal, estruturas semelhantes poderiam ser instituídas para controlar os novos gestores.
- Quem acha que o sector privado ficaria indiscutivelmente mais bem gerido por estes senhores políticos do que com os actuais gestores privados ?
Entre o público e o privado, existe uma grande diferença: enquanto um país, sustentado pelos seus contribuintes, pode endividar-se e renegociar, no tempo, a sua dívida e continuar em movimento e de portas abertas, uma empresa privada, além de ter que prestar contas aos seus sócios e (quando há) accionistas, não tem esse privilégio e caso se encontra deficitária, os seus credores, Estado incluído, podem, pura e simplesmente, exigir a sua liquidação, provocando assim o seu encerramento, colocando assim no desemprego os respectivos funcionários.
- Quem poderá argumentar e provar que não se pode gerir um país com os mesmos métodos e critérios que se gere uma grande empresa ou um grande grupo económico privado ?
Claro que tal mudança levaria tempo e dinheiro, e também necessitaria de imaginação e sabedoria. Mas os resultados só poderiam reverter em benefício de todos nós e do país.
Agora, cada um sabe se mais vale persistir no actual caminho até morrermos exangue, ou arriscar uma mudança profunda que só pode melhorar significativamente o nosso quotidiano, o dos nossos filhos e netos.
Como diz uma certa publicidade: “Quem sabe sabe e quem sabe é o povo”. Aquele mesmo que se levanta cedo, perde horas de manhã e à noite na poluição do trânsito, trabalha durante quarenta anos seguidos para receber um salário que não lhe permite viver, nem com folga monetária, nem com dignidade, aquele mesmo que paga pesados e numerosos impostos directos e indirectos, para não falar dos juros de mora, multas, coimas e outras coisas do género, nomeadamente para sustentar ricamente os seus senhores e donos, confortavelmente instalados nas cadeiras do poder, normalmente situadas em palácios e palacetes estatais, ou seja, de todos nós.
- Quem prefere continuar hoje e amanhã a lamuriar-se e ficar imóvel perante esta gestão política, muito mais virada para proveitos partidários do que para os cidadãos, perderá o direito a queixar-se depois de amanhã, quando será a vez do país inteiro a ficar exangue, com todas as dramáticas consequências que se podem imaginar.
- Quem se lembra dos nomes dos respectivos dirigentes e outros responsáveis destas organizações, alem das numerosas indispensáveis e caricatas figuras que lhes deram voz ao longo do tempo ? Pois é, como diz a sabedoria popular, o povo tem a memória curta. Uma coisa é certa, foram muitos, mesmo muitos os que por ai passaram e os que por lá andam ainda incansavelmente.
- Quem se lembra de todas as belas, maravilhosas, cativantes, corajosas e omnipresentes promessas que os mesmos senhores dirigiram aos cidadãos, eleitores e contribuintes durante as incessantes e sempre iguais campanhas eleitorais e fora delas ?
- Quem se lembra de como estava, há trinta e quatro anos atrás, o estado da Nação portuguesa e de quantas eram as suas reservas monetárias, incluindo a “famosa” pesada herança de “apenas” 958 toneladas de ouro, acumuladas pelo antigo ditador e seu abominável regime ? Considerando o estado verdadeiramente decrépito do actual Estado da Nação, quem não sabe e não sofre diariamente na pele, das lamentáveis consequências da preciosa e permanente ajuda que, desinteressadamente,(claro), deram todos os partidos políticos, coligações políticas, dirigentes políticos, responsáveis políticos e outras indispensáveis e caricatas figuras políticas neste intervalo ?
Quem se lembra e sabe enumerar “todas” as promessas que acabaram “acidentalmente” por ser cumpridas desde então ?
- Quem sabe o exorbitante montante de dinheiro, em Escudos e agora em Euros, que a generosa U.E aceitou dar, (a fundo perdido) à Nação Portuguesa, com o objectivo de a mesma recuperar o indesmentível atraso que a separava do resto da Europa ? Como toda a gente sabe, o referido atraso nunca foi vencido nem recuperado e dentro de pouco tempo, fechará definitivamente a torneira europeia dos fundos estruturais e preciosas ajudas comunitárias. E depois, já imaginaram!!! Se é difícil agora, tentam antecipar-se a um futuro sem ajudas !!!
- Quem se recorda de como estava, social e economicamente o país vizinho, quando o outro ditador ibérico desapareceu da cena política e quem não sabe do gigantesca caminho, rumo ao desenvolvimento sustentado, que o mesmo vizinho soube dar num igual espaço de tempo ? Alguém tem dúvidas das diferenças abismais que separam hoje as nossas duas Nações e suas respectivas economias, sabendo que a Espanha de hoje se orgulha de ter a maior taxa de crescimento de toda a U.E (3.8 %, o dobro da nossa)?
- Quem não sabe que hoje e cada vez mais, os ricos deste cantinho, são, (infelizmente para nós), cada vez mais ricos e que os pobres do mesmo cantinho, são (felizmente para eles) cada vez e escandalosamente mais pobres ?
- Quem não sabe que, enquanto se pagam vencimentos principescos e se oferecem regalias e reformas de luxo a determinados responsáveis políticos com cargos públicos e que a população, perigosamente endividada, se vê obrigada a contar os cêntimos de Euros, os cinco maiores bancos deste cantinho lucraram em 2007 a modesta soma de : 3.000.000.000 de Euros, alguma coisa de perfeitamente banal que, na moeda antiga, equivaleria a : 601. 146. 000. 000, 00 de Escudos (Ouro)!!! Se não me engano, lê se da seguinte forma: seiscentos e um mil cento e quarenta e seis milhões de Escudos !!!!
- Quem não está ainda convencido de que, os tais partidos políticos, coligações políticas, dirigentes políticos, responsáveis políticos e outras indispensáveis e caricatas figuras políticas têm as suas indesmentíveis e pesadas responsabilidades neste autêntico descalabro socioeconómico a que chegamos ?
- Quem ainda está convencido que, caso estes senhores e donos da política, sempre prontos a adormecer-nos com belas e bonitas palavras, permaneçam no poder deste país, a situação se irá agravar ainda substancialmente para cada um de nós ?
- Quem concordará com a seguinte ideia: Se está comprovado e assente, que esta política e estes senhores e donos da política não servem os reais interesses do país e da sua sacrificada população, nem hoje, nem amanhã, teremos então que encontrar soluções alternativas. Quais ? Por exemplo, substituir integralmente estes senhores bem falantes, por técnicos especializados nas diversas tarefas da gestão do Estado e das sua repartições, institutos e outros organismos. Nem será necessário inventar nada. Bastará proceder de forma idêntica ao sector privado, que também gere pessoas, valores materiais, propriedades e outros tantos bens e serviços. Da mesma forma que a lei (destes senhores) impõe nas grandes empresas a presença de sindicatos, delegados sindicais, comissões de várias ordens para controlar a actividade patronal, estruturas semelhantes poderiam ser instituídas para controlar os novos gestores.
- Quem acha que o sector privado ficaria indiscutivelmente mais bem gerido por estes senhores políticos do que com os actuais gestores privados ?
Entre o público e o privado, existe uma grande diferença: enquanto um país, sustentado pelos seus contribuintes, pode endividar-se e renegociar, no tempo, a sua dívida e continuar em movimento e de portas abertas, uma empresa privada, além de ter que prestar contas aos seus sócios e (quando há) accionistas, não tem esse privilégio e caso se encontra deficitária, os seus credores, Estado incluído, podem, pura e simplesmente, exigir a sua liquidação, provocando assim o seu encerramento, colocando assim no desemprego os respectivos funcionários.
- Quem poderá argumentar e provar que não se pode gerir um país com os mesmos métodos e critérios que se gere uma grande empresa ou um grande grupo económico privado ?
Claro que tal mudança levaria tempo e dinheiro, e também necessitaria de imaginação e sabedoria. Mas os resultados só poderiam reverter em benefício de todos nós e do país.
Agora, cada um sabe se mais vale persistir no actual caminho até morrermos exangue, ou arriscar uma mudança profunda que só pode melhorar significativamente o nosso quotidiano, o dos nossos filhos e netos.
Como diz uma certa publicidade: “Quem sabe sabe e quem sabe é o povo”. Aquele mesmo que se levanta cedo, perde horas de manhã e à noite na poluição do trânsito, trabalha durante quarenta anos seguidos para receber um salário que não lhe permite viver, nem com folga monetária, nem com dignidade, aquele mesmo que paga pesados e numerosos impostos directos e indirectos, para não falar dos juros de mora, multas, coimas e outras coisas do género, nomeadamente para sustentar ricamente os seus senhores e donos, confortavelmente instalados nas cadeiras do poder, normalmente situadas em palácios e palacetes estatais, ou seja, de todos nós.
- Quem prefere continuar hoje e amanhã a lamuriar-se e ficar imóvel perante esta gestão política, muito mais virada para proveitos partidários do que para os cidadãos, perderá o direito a queixar-se depois de amanhã, quando será a vez do país inteiro a ficar exangue, com todas as dramáticas consequências que se podem imaginar.
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