A agressão prolongada de uma aluna portuguesa à sua professora, em meados de Março de 2008, perante os restantes alunos da turma, é certamente, por si só, uma notícia extremamente positiva, apesar da imensa tristeza e incompreensão que a mesma suscita !
Positiva, porque graças aos telemóveis com câmara ao alcance de todos, ficou bem patente o baixo nível de educação da juventude de hoje, assim como a facilidade com a qual se pode deliberadamente atentar contra a privacidade a que todos têm direito, incluindo a daquela professora e finalmente, ficou demonstrada a estonteante facilidade com a qual se pode publicar imagens privadas, sem nenhuma espécie de controlo, nesta indiscreta janela aberta sobre o mundo que é a Internet, com a ajuda do seu procurado e acessível site You Tube.
Positiva, porque permite colocar várias e importantes perguntas, tais como : o que pensaram dessa agressão os restantes alunos da referida aula ? Porque razão não intervieram eficaz e rapidamente ? Porque permitiram, deliberadamente, que fossem filmadas as imagens dessa longa agressão e que as mesmas fossem publicadas no You Tube (e com que intuito) ? O que pensaram os pais da jovem agressora, perante tamanha incongruência que vitimou a professora a quem confiaram a própria filha ? Como desejariam aqueles pais, que reagissem a professora, a direcção da escola e o próprio Ministério da Educação ? A reacção destes pais seria diferente, caso fosse uma outra aluna a agredir de igual forma a mesma professora ? Será que a agressora sofrerá algum castigo exemplar ? Será que os restantes alunos da aula que, cobardemente não intervieram em defesa da professora, merecem igualmente alguma punição exemplar ? Qual a explicação da jovem agressora para o seu inadmissível comportamento ?
Positiva, porque as autoridades competentes têm desde já plena legitimidade para tomar, urgente e inteligentemente, todas as medidas que se impõem para evitar que tão lamentável cena se repita com a mesma facilidade.
Positiva, porque esta invulgar e gravíssima agressão, contem simplesmente muitos ensinamentos que urge e importa tirar, especialmente porque vivemos numa sociedade que tem vindo a banalizar e assimilar assustadoramente uma violência gratuita e desrespeitosa, o que, como se sabe, há poucos anos atrás ainda, era severa e exemplarmente repreendido e castigado, quando acontecia.
Positiva, porque tal acontecimento é suposto ajudar-nos, individual e colectivamente, a diferenciar o correcto do incorrecto, o aceitável do inaceitável, assim como, ver e determinar com sabedoria e rigor, o que queremos para o nosso mundo de amanhã e sobretudo o que não queremos mais, nem para o mundo, nem para nós.
Positiva, porque permite ganhar uma maior sensibilidade acerca dos erros e omissões diversos que foram sendo cometidos em nome do progresso e da permissividade e cujas consequências se irão agravando cada vez mais, se nada ou pouco for feito para promover o bem e o justo, em vez de encorajar o que está mal e divertir-se com a infelicidade das vítimas.
Positiva, porque, assim se espera, que alunos, pais de alunos, professores, direcção escolar, autoridades diversas e população em conjunto, deveriam aceitar, com a maior brevidade possível, a marcação de um debate nacional sobre o actual sistema educativo, simultaneamente a cargo de todos os interessados acima referenciados e analisar exaustivamente as actuais consequências de tantos anos de passividade e de tolerância concedidos, aos jovens em particular, em nome de uma sacrossanta liberdade e de uma evolução que é tão necessária como incontornável, mas também, que se tornou consequentemente incontrolável, ou a caminho disso.
Positiva, porque certamente, caso tão leviana e hedionda agressão não tivesse acontecido, nas condições que todos conhecemos, ninguém estaria a relatar estes factos, correndo-se o risco de, amanhã, podermos eventualmente assistir a algo ainda muito pior e de consequências ainda mais graves.
Positiva, porque face ao choque que provocaram essas inesperadas imagens, cada um de nós tem a obrigação e o dever moral de parar e pensar relativamente ao que somos, saber até onde podemos ir nas mudanças a implantar e finalmente, sermos humildemente capazes de decidir, com inteligência e sentido de responsabilidade sobre o que realmente queremos, para nós, para os nossos filhos e netos.
Positiva, porque devemos ter a sensibilidade e coragem para nos apercebermos que, além da frieza e da perigosidade contidas no mal que repentinamente surge à nossa frente, também existe o lado bom, que devemos procurar e encontrar, o tal que, nas profundezas da nossa mente, nos obriga a repensar a visão que temos relativamente ao nosso futuro, futuro esse, aliás, que só conseguiremos construir, se soubermos olhar, reflectido e humildemente, sobre o nosso passado e o nosso presente.
O lado bom da vida não custa nada. O que custa, bastante, é não sermos capazes de eliminar o mal que nós próprios criamos e que deixamos cegamente desenvolver, até atingir os limites do razoável.
Positiva, porque graças aos telemóveis com câmara ao alcance de todos, ficou bem patente o baixo nível de educação da juventude de hoje, assim como a facilidade com a qual se pode deliberadamente atentar contra a privacidade a que todos têm direito, incluindo a daquela professora e finalmente, ficou demonstrada a estonteante facilidade com a qual se pode publicar imagens privadas, sem nenhuma espécie de controlo, nesta indiscreta janela aberta sobre o mundo que é a Internet, com a ajuda do seu procurado e acessível site You Tube.
Positiva, porque permite colocar várias e importantes perguntas, tais como : o que pensaram dessa agressão os restantes alunos da referida aula ? Porque razão não intervieram eficaz e rapidamente ? Porque permitiram, deliberadamente, que fossem filmadas as imagens dessa longa agressão e que as mesmas fossem publicadas no You Tube (e com que intuito) ? O que pensaram os pais da jovem agressora, perante tamanha incongruência que vitimou a professora a quem confiaram a própria filha ? Como desejariam aqueles pais, que reagissem a professora, a direcção da escola e o próprio Ministério da Educação ? A reacção destes pais seria diferente, caso fosse uma outra aluna a agredir de igual forma a mesma professora ? Será que a agressora sofrerá algum castigo exemplar ? Será que os restantes alunos da aula que, cobardemente não intervieram em defesa da professora, merecem igualmente alguma punição exemplar ? Qual a explicação da jovem agressora para o seu inadmissível comportamento ?
Positiva, porque as autoridades competentes têm desde já plena legitimidade para tomar, urgente e inteligentemente, todas as medidas que se impõem para evitar que tão lamentável cena se repita com a mesma facilidade.
Positiva, porque esta invulgar e gravíssima agressão, contem simplesmente muitos ensinamentos que urge e importa tirar, especialmente porque vivemos numa sociedade que tem vindo a banalizar e assimilar assustadoramente uma violência gratuita e desrespeitosa, o que, como se sabe, há poucos anos atrás ainda, era severa e exemplarmente repreendido e castigado, quando acontecia.
Positiva, porque tal acontecimento é suposto ajudar-nos, individual e colectivamente, a diferenciar o correcto do incorrecto, o aceitável do inaceitável, assim como, ver e determinar com sabedoria e rigor, o que queremos para o nosso mundo de amanhã e sobretudo o que não queremos mais, nem para o mundo, nem para nós.
Positiva, porque permite ganhar uma maior sensibilidade acerca dos erros e omissões diversos que foram sendo cometidos em nome do progresso e da permissividade e cujas consequências se irão agravando cada vez mais, se nada ou pouco for feito para promover o bem e o justo, em vez de encorajar o que está mal e divertir-se com a infelicidade das vítimas.
Positiva, porque, assim se espera, que alunos, pais de alunos, professores, direcção escolar, autoridades diversas e população em conjunto, deveriam aceitar, com a maior brevidade possível, a marcação de um debate nacional sobre o actual sistema educativo, simultaneamente a cargo de todos os interessados acima referenciados e analisar exaustivamente as actuais consequências de tantos anos de passividade e de tolerância concedidos, aos jovens em particular, em nome de uma sacrossanta liberdade e de uma evolução que é tão necessária como incontornável, mas também, que se tornou consequentemente incontrolável, ou a caminho disso.
Positiva, porque certamente, caso tão leviana e hedionda agressão não tivesse acontecido, nas condições que todos conhecemos, ninguém estaria a relatar estes factos, correndo-se o risco de, amanhã, podermos eventualmente assistir a algo ainda muito pior e de consequências ainda mais graves.
Positiva, porque face ao choque que provocaram essas inesperadas imagens, cada um de nós tem a obrigação e o dever moral de parar e pensar relativamente ao que somos, saber até onde podemos ir nas mudanças a implantar e finalmente, sermos humildemente capazes de decidir, com inteligência e sentido de responsabilidade sobre o que realmente queremos, para nós, para os nossos filhos e netos.
Positiva, porque devemos ter a sensibilidade e coragem para nos apercebermos que, além da frieza e da perigosidade contidas no mal que repentinamente surge à nossa frente, também existe o lado bom, que devemos procurar e encontrar, o tal que, nas profundezas da nossa mente, nos obriga a repensar a visão que temos relativamente ao nosso futuro, futuro esse, aliás, que só conseguiremos construir, se soubermos olhar, reflectido e humildemente, sobre o nosso passado e o nosso presente.
O lado bom da vida não custa nada. O que custa, bastante, é não sermos capazes de eliminar o mal que nós próprios criamos e que deixamos cegamente desenvolver, até atingir os limites do razoável.
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