Já repararam que, na chamada pré-História da humanidade, desde que o Homem saiu da escuridão da sua protectora caverna, organizando-se em tribo, com o natural intuito de se proteger dos seus predadores e assegurar a sua alimentação e sobrevivência, dava, sem ter consciência disso, os primeiros passos na constituição do que mais tarde passaria a ser uma sociedade civil.
As quatro centenas de milhares de anos que separam estas premissas balbuciantes de uma forma de vida em colectividade da época seguinte, denominada civilização, deveriam normalmente ter sido mais do que suficientes para que, a peça mestre dessa transição no tempo, o Homem, aprendesse a dominar os seus impulsos selvagens e violentos, de forma a acautelar e nunca repetir os erros cometidos, que, como todos sabemos, têm sempre e inelutavelmente consequências gravosas.
Hoje em dia, perante uma indesmentível realidade histórica, repleta de uma infinita e inesgotável série de erros, o Homem, para ter boa consciência, prefere escolher a reconfortante facilidade de concluir que, afinal, o erro é humano. Simplesmente humano ! A partir daí, tudo é possível, tudo tem explicação, tudo tem as suas origens, ou seja, tudo passa a ser normal, porque compreensível e portanto admissível. Em boa verdade, a culpa do erro, o tal que prejudica indiscriminadamente tudo e todos, nem sequer é do Homem, é sim da própria natureza que, sozinha, se encarregou de conceber e aperfeiçoar o ser sui géneris mais ambivalente e mais perigoso para ele mesmo, assim como para as outras espécies, jamais visto até então no planeta Terra.
Analisando o já longo percurso do Homem e respectiva humanidade nos últimos dois mil anos, desde o anunciado nascimento de Jesus Cristo, nosso Senhor, também conhecido como “salvador” dessa mesma humanidade, constatámos que, a partir dos vários Imperadores romanos, Calígula, Nero e o próprio Júlio César, sem falar de Herodes, seu Rei na Judeia, todos eles foram exímios no recurso sistemático à violência exacerbada contra os oprimidos e os fracos, a nossa História colectiva nunca mais parou de alinhar, uns atrás dos outros e até aos nossos dias, criminosos sanguinários, horrendos e loucos ditadores, guerreiros sedentos de sangue e de vitórias, tal como também outras aberrações “humanas” responsáveis por inúmeras desgraças. Apresentar aqui uma lista completa dessas desgraças, que seria demasiadamente longa e cansativa, não invalida que se possa citar, em apenas uma meia dúzia de linhas, os que mais mortes, sofrimento, e destruição causaram até hoje a essa nossa humanidade, da qual o total de vítimas representa aproximadamente uma centena de milhões de mortes !!!
Assim, embora numa ordem aleatória, temos na China, o Mao Tse Tung, na Birmania, a junta militar dos generais, na Turquia, Talaat Pacha, responsável pelo genocídio arménio, na Europa e na Ásia, Genghis Khan, o maior guerreiro e conquistador de todos os tempos, na Rússia/URSS, Lenine, Marx e Estaline, no Uganda, Idi Amim Dada, na Transilvania antiga, o Conde Vlad Tepes IV, no Cambodja, o tristemente célebre Pol Pot, na Sérvia, Slobodan Milosevic, no Iraque, Saddam Hussein, na Alemanha, Adolfo Hitler, na Itália, Benito Mussolini e na Correia do Norte, Kim Il Jong , pai e filho etc, etc...
Exceptuado Genhis Khan, o mais antigo de todos eles que viveu no século XIV, os restantes citados, pertencem à nossa História recente. Face a uma tal constatação, só podemos lamentar veementemente, que quanto mais nos afastamos dos primórdios da sociedade humana, mais perigosa e selvagem a mesma se torna e cada vez mais mortos deixam nos seus rastos, os acima referidos carrascos da humanidade que, nem sequer completam duas dezenas de indivíduos!!!
Sabendo que o dito “salvador” antecedeu no tempo essa infindável e permanente quantidade de guerras, holocaustos e outros genocídios, causando os conhecidos e gravíssimos prejuízos humanos e materiais, acima mencionados, nem valerá a pena tentar imaginar o que teria sido da humanidade de ontem e a de hoje, se Jesus não tivesse vindo até nós para nos salvar! Oxalá não se venha trazer um dia, a prova da existência de uma relação de causa a efeito, entre a vinda do “salvador” e a profunda e mortífera decadência em que a humanidade mergulhou de corpo e alma, nestes últimos dois mil anos!
Independentemente dessa teorias que não incriminam nada nem ninguém, é deveras impressionante, infinitamente triste e pouco reconfortante para os nossos futuros descendentes, constatar que a omnipresente perigosidade do ser humano, cresce dramática e inelutavelmente com o passar do tempo.
Curiosamente, se considerarmos a abundância e a qualidade do ensino dado às gerações inteiras de jovens, a experiência individual e colectiva adquirida ao longo dos séculos, a sabedoria popular e o conhecimento aprofundado que daí resulta em beneficio de todos, a utilização cada vez mais selectiva da inteligência e do Saber Universal, deveríamos estar a assistir a uma cada vez maior pacificação do Homem e da sociedade civil, a um maior respeito pelo outro, através de uma intrínseca vontade de entendê-lo e ajudá-lo !! Pelo contrário, as insondáveis e inesgotáveis engenhosidade e maldade do ser humano, utilizam os avanços científicos e tecnológicos, para ininterruptamente criar e aperfeiçoar novas armas de destruição maciças, para melhor amedrontar, disciplinar e dominar os seus adversários e inimigos.
A este ritmo, e com essas surpreendentes “ambições humanas”, é difícil e pouco realista imaginar um futuro mais risonho e mais seguro para a nossa espécie, se considerarmos como factor agravante, o recrudescimento do fanatismo religioso islâmico, agora dotado de meios bélicos mais poderosos do que nunca, que o convertem numa forma lamentavelmente inovadora de terrorismo, com as suas já numerosas e comprovadas vítimas, disseminadas por todos os continentes do nosso planeta.
Como tive a oportunidade de relatar e explicar num livro multi-temas da minha autoria, onde foram pormenorizadamente focados os diversos aspectos, positivos e negativos ligados à natureza do ser humano, livro esse, aliás, à espera de ser editado, o Homem tem de facto à sua volta, alguns inimigos muito sérios e demasiadas vezes geradores de violência, tais como, entre outros: o dinheiro, a política e a religião, que separados e/ou em conjunto, já são responsáveis por uma infinita acumulação de desgraças e calamidades, que afectaram e continuam infelizmente a afectar gravemente a humanidade.
Custa certamente admitir, que tão elevados riscos de acontecimentos graves, inerentes à intrínseca personalidade selvática do Homem, estejam em crescimento permanente ao longo da nossa História colectiva, mas, por muito que custe, não podemos esquecer, no meio dessa amargurada realidade que é a nossa, a presença efectiva de todos os sintomas e a probabilidade de se constatar um agravamento constante destes elevados riscos e das suas indissociáveis consequências. Mas, pensando bem, pior que a indesmentível violência do dia-a-dia, é seguramente a sua grande banalização, o que faz com que já não choque absolutamente ninguém.
Perante factos tão pouco lisonjeiros para a espécie humana, devemos todavia salvaguardar a esperança, ao reconhecer e aceitar que nem tudo está mal, porque, de facto, quando o Homem deseja algo ardentemente, arquitecta e concretiza correctamente os seus planos em favor do bem, demonstra uma valiosa capacidade de conseguir adiantar-se à necessidade do seu semelhante e servi-lo o melhor possível. A nossa fatalidade, é saber que uns poucos fazem o bem e outros, em maior quantidades, fazem o mal e que esse mal, a pior faceta do Homem, sempre chamou muito mais a atenção do que a existência do próprio bem.
Regressando ao ainda único exemplar do meu livro, talvez seja por eu ter tido a ousadia de abordar assuntos tão sérios e tão pouco convidativos, mas incontestavelmente ligados à face negativa da nossa História, que ainda não encontrei nenhum editor interessado em dar luz a essa minha obra.
Entendo, que para a maior parte dos editores nacionais, os temas ligados à coscuvilhice, à lavagem da roupa suja, à corrupção no desporto, os romances de leitura fácil, assinados nomeadamente por “socialites”, desportistas ou outras figuras conhecidas da nossa praça, garantem mais vendas, e consequentemente maiores receitas, comparativamente aos proveitos incertos, ligados à talvez arriscada edição de uma obra séria, designadamente pedagógica, que aborda, corajosamente as actuais incertezas relativas ao futuro da humanidade, com a agravante do mesmo ser da autoria de um novo e “ilustre” desconhecido autor.
Enfim, outros e incessantes sinais do tempo, onde o dinheiro, esse malvado e insubstituível dinheiro, mais uma vez, toma estranhamente o lugar de outras valores, verdades e avisos, teórica e supostamente úteis, para quem queira prevenir-se e agir, objectivando um melhor amanhã, em benefício de todos.
As quatro centenas de milhares de anos que separam estas premissas balbuciantes de uma forma de vida em colectividade da época seguinte, denominada civilização, deveriam normalmente ter sido mais do que suficientes para que, a peça mestre dessa transição no tempo, o Homem, aprendesse a dominar os seus impulsos selvagens e violentos, de forma a acautelar e nunca repetir os erros cometidos, que, como todos sabemos, têm sempre e inelutavelmente consequências gravosas.
Hoje em dia, perante uma indesmentível realidade histórica, repleta de uma infinita e inesgotável série de erros, o Homem, para ter boa consciência, prefere escolher a reconfortante facilidade de concluir que, afinal, o erro é humano. Simplesmente humano ! A partir daí, tudo é possível, tudo tem explicação, tudo tem as suas origens, ou seja, tudo passa a ser normal, porque compreensível e portanto admissível. Em boa verdade, a culpa do erro, o tal que prejudica indiscriminadamente tudo e todos, nem sequer é do Homem, é sim da própria natureza que, sozinha, se encarregou de conceber e aperfeiçoar o ser sui géneris mais ambivalente e mais perigoso para ele mesmo, assim como para as outras espécies, jamais visto até então no planeta Terra.
Analisando o já longo percurso do Homem e respectiva humanidade nos últimos dois mil anos, desde o anunciado nascimento de Jesus Cristo, nosso Senhor, também conhecido como “salvador” dessa mesma humanidade, constatámos que, a partir dos vários Imperadores romanos, Calígula, Nero e o próprio Júlio César, sem falar de Herodes, seu Rei na Judeia, todos eles foram exímios no recurso sistemático à violência exacerbada contra os oprimidos e os fracos, a nossa História colectiva nunca mais parou de alinhar, uns atrás dos outros e até aos nossos dias, criminosos sanguinários, horrendos e loucos ditadores, guerreiros sedentos de sangue e de vitórias, tal como também outras aberrações “humanas” responsáveis por inúmeras desgraças. Apresentar aqui uma lista completa dessas desgraças, que seria demasiadamente longa e cansativa, não invalida que se possa citar, em apenas uma meia dúzia de linhas, os que mais mortes, sofrimento, e destruição causaram até hoje a essa nossa humanidade, da qual o total de vítimas representa aproximadamente uma centena de milhões de mortes !!!
Assim, embora numa ordem aleatória, temos na China, o Mao Tse Tung, na Birmania, a junta militar dos generais, na Turquia, Talaat Pacha, responsável pelo genocídio arménio, na Europa e na Ásia, Genghis Khan, o maior guerreiro e conquistador de todos os tempos, na Rússia/URSS, Lenine, Marx e Estaline, no Uganda, Idi Amim Dada, na Transilvania antiga, o Conde Vlad Tepes IV, no Cambodja, o tristemente célebre Pol Pot, na Sérvia, Slobodan Milosevic, no Iraque, Saddam Hussein, na Alemanha, Adolfo Hitler, na Itália, Benito Mussolini e na Correia do Norte, Kim Il Jong , pai e filho etc, etc...
Exceptuado Genhis Khan, o mais antigo de todos eles que viveu no século XIV, os restantes citados, pertencem à nossa História recente. Face a uma tal constatação, só podemos lamentar veementemente, que quanto mais nos afastamos dos primórdios da sociedade humana, mais perigosa e selvagem a mesma se torna e cada vez mais mortos deixam nos seus rastos, os acima referidos carrascos da humanidade que, nem sequer completam duas dezenas de indivíduos!!!
Sabendo que o dito “salvador” antecedeu no tempo essa infindável e permanente quantidade de guerras, holocaustos e outros genocídios, causando os conhecidos e gravíssimos prejuízos humanos e materiais, acima mencionados, nem valerá a pena tentar imaginar o que teria sido da humanidade de ontem e a de hoje, se Jesus não tivesse vindo até nós para nos salvar! Oxalá não se venha trazer um dia, a prova da existência de uma relação de causa a efeito, entre a vinda do “salvador” e a profunda e mortífera decadência em que a humanidade mergulhou de corpo e alma, nestes últimos dois mil anos!
Independentemente dessa teorias que não incriminam nada nem ninguém, é deveras impressionante, infinitamente triste e pouco reconfortante para os nossos futuros descendentes, constatar que a omnipresente perigosidade do ser humano, cresce dramática e inelutavelmente com o passar do tempo.
Curiosamente, se considerarmos a abundância e a qualidade do ensino dado às gerações inteiras de jovens, a experiência individual e colectiva adquirida ao longo dos séculos, a sabedoria popular e o conhecimento aprofundado que daí resulta em beneficio de todos, a utilização cada vez mais selectiva da inteligência e do Saber Universal, deveríamos estar a assistir a uma cada vez maior pacificação do Homem e da sociedade civil, a um maior respeito pelo outro, através de uma intrínseca vontade de entendê-lo e ajudá-lo !! Pelo contrário, as insondáveis e inesgotáveis engenhosidade e maldade do ser humano, utilizam os avanços científicos e tecnológicos, para ininterruptamente criar e aperfeiçoar novas armas de destruição maciças, para melhor amedrontar, disciplinar e dominar os seus adversários e inimigos.
A este ritmo, e com essas surpreendentes “ambições humanas”, é difícil e pouco realista imaginar um futuro mais risonho e mais seguro para a nossa espécie, se considerarmos como factor agravante, o recrudescimento do fanatismo religioso islâmico, agora dotado de meios bélicos mais poderosos do que nunca, que o convertem numa forma lamentavelmente inovadora de terrorismo, com as suas já numerosas e comprovadas vítimas, disseminadas por todos os continentes do nosso planeta.
Como tive a oportunidade de relatar e explicar num livro multi-temas da minha autoria, onde foram pormenorizadamente focados os diversos aspectos, positivos e negativos ligados à natureza do ser humano, livro esse, aliás, à espera de ser editado, o Homem tem de facto à sua volta, alguns inimigos muito sérios e demasiadas vezes geradores de violência, tais como, entre outros: o dinheiro, a política e a religião, que separados e/ou em conjunto, já são responsáveis por uma infinita acumulação de desgraças e calamidades, que afectaram e continuam infelizmente a afectar gravemente a humanidade.
Custa certamente admitir, que tão elevados riscos de acontecimentos graves, inerentes à intrínseca personalidade selvática do Homem, estejam em crescimento permanente ao longo da nossa História colectiva, mas, por muito que custe, não podemos esquecer, no meio dessa amargurada realidade que é a nossa, a presença efectiva de todos os sintomas e a probabilidade de se constatar um agravamento constante destes elevados riscos e das suas indissociáveis consequências. Mas, pensando bem, pior que a indesmentível violência do dia-a-dia, é seguramente a sua grande banalização, o que faz com que já não choque absolutamente ninguém.
Perante factos tão pouco lisonjeiros para a espécie humana, devemos todavia salvaguardar a esperança, ao reconhecer e aceitar que nem tudo está mal, porque, de facto, quando o Homem deseja algo ardentemente, arquitecta e concretiza correctamente os seus planos em favor do bem, demonstra uma valiosa capacidade de conseguir adiantar-se à necessidade do seu semelhante e servi-lo o melhor possível. A nossa fatalidade, é saber que uns poucos fazem o bem e outros, em maior quantidades, fazem o mal e que esse mal, a pior faceta do Homem, sempre chamou muito mais a atenção do que a existência do próprio bem.
Regressando ao ainda único exemplar do meu livro, talvez seja por eu ter tido a ousadia de abordar assuntos tão sérios e tão pouco convidativos, mas incontestavelmente ligados à face negativa da nossa História, que ainda não encontrei nenhum editor interessado em dar luz a essa minha obra.
Entendo, que para a maior parte dos editores nacionais, os temas ligados à coscuvilhice, à lavagem da roupa suja, à corrupção no desporto, os romances de leitura fácil, assinados nomeadamente por “socialites”, desportistas ou outras figuras conhecidas da nossa praça, garantem mais vendas, e consequentemente maiores receitas, comparativamente aos proveitos incertos, ligados à talvez arriscada edição de uma obra séria, designadamente pedagógica, que aborda, corajosamente as actuais incertezas relativas ao futuro da humanidade, com a agravante do mesmo ser da autoria de um novo e “ilustre” desconhecido autor.
Enfim, outros e incessantes sinais do tempo, onde o dinheiro, esse malvado e insubstituível dinheiro, mais uma vez, toma estranhamente o lugar de outras valores, verdades e avisos, teórica e supostamente úteis, para quem queira prevenir-se e agir, objectivando um melhor amanhã, em benefício de todos.
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